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Os pacientes devem receber todas as informações relevantes (se necessário na forma de um relatório médico) sobre sua condição, tratamento e medicação prescrita. Idealmente, o paciente deve poder consultar o conteúdo de seu prontuário, a menos que seja desaconselhável do ponto de vista terapêutico. Os pacientes devem poder solicitar essas informações a seus familiares, advogados ou médicos externos sobre os cuidados com a saúde.
Todo paciente com autogestão tem o direito de recusar tratamento ou outro tratamento médico. Qualquer derrogação a este princípio básico deve ser previsto na lei e referir-se apenas a circunstâncias excepcionais claramente e estritamente definidas e previstas para toda a sociedade. Uma situação classicamente difícil surge quando a decisão de um paciente entra em conflito com o dever geral de cuidado do médico.
Isso pode acontecer quando um paciente é influenciado por crenças pessoais (por exemplo, recusar uma transfusão de sangue) ou quando pretende usar seu corpo ou até mesmo se machucar para fazer exigências, protestar contra a autoridade ou demonstrar apoio a uma determinada causa.
Em caso de greve de fome, as autoridades públicas ou os organismos profissionais de alguns países podem obrigar o médico a intervir para prevenir a morte, logo que a consciência do paciente esteja gravemente comprometida. Em outros países, as decisões sobre esses assuntos são geralmente deixadas para o médico, que age após consulta e consideração de todos os fatos.